Sofia

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Falos de Pompéia

Eu queria mesmo era ser evangélica
Feliz da presença do senhor
Tirando a calcinha no banheiro da rodoviária

Depois de expor minha genitália
Segurando o mijo escrever com meu batom vermelho
Jesus me ama e a ti também

Aliviada, depois dos espasmos
E com jesus dentro de mim
Contemplar as tantas pornografias daquela porta imunda

Tanto número de travesti
Tantos falos de Pompéia
Tanta xoxota molhadinha, inchada
Tanto recado safado, ordinário

Coitados, tanta gente sem jesus
posted by Sofia at 18:11

2 Comments:

Gostei da sua crônica em forma de poema.

26 de agosto de 2008 às 22:03  

É só uma forma de escrever que nos protege de errar as vírgulas.

26 de agosto de 2008 às 23:51  

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